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Bom Jardim da Serra (SC): o Portal da Serra Catarinense e a Capital das Águas

Bom Jardim da Serra é um município de cerca de 4 700 habitantes, localizado a 1 232 m de altitude na Serra Catarinense de Santa Catarina. Destaca-se como a “Capital das Águas”: abriga 35 cachoeiras com quedas acima de 10 m e 14 nascentes que formam afluentes do Rio Pelotas.

Quando e por que visitar?
Ideal o ano inteiro. No inverno registra temperaturas negativas, com geadas frequentes e neve ocasionalmente entre abril e outubro. Os meses mais frios (junho a agosto) são perfeitos para quem busca paisagens brancas e clima serrano.

Onde fica e como chegar?
Situada entre a SC‑390 e SC‑370, a 24 km de Lauro Müller e 42 km de São Joaquim. O acesso pode ser feito de carro pela rota das serras ou via ônibus, com aeroportos próximos em Lages (122 km), Jaguaruna (110 km) e em Florianópolis (211 km).

Como é a história do lugar?
Colonizada desde o século XVII por jesuítas — como revela o caminho “Serra do Oratório” — e consolidada por tropeiros, a cidade origina-se da trilha “Serra do Doze”, ligada ao transporte de mercadorias como charque e pinhão. Oficialmente emancipada em 1967, o nome faz jus à exuberância das araucárias, descritas poeticamente por Tito Carvalho.

Principais atrações (o que fazer):

  1. Mirante da Serra do Rio do Rastro: 11 km do centro, oferece vista panorâmica das curvas dramáticas da SC‑390, podendo avistar até o mar em dias limpos. Avaliação de 4,7 no Tripadvisor.

  2. Cânions das Laranjeiras e do Funil: trilhas em áreas remotas — o Laranjeiras tem nota de 4,8 enquanto o Funil atinge 4,5 no Tripadvisor.

  3. Cascata da Barrinha: queda acessível junto à SC‑438, com piscina natural para banho e piquenique.

  4. Parque Eólico: torres de 44 m com hélices de 22 m, gerando energia e iluminando a serra, ponto perfeito para fotos.

  5. Morro da Igreja: a 1 822 m, o ponto habitado mais alto do Sul do Brasil, com radar da FAB e trilhas ao redor — no Parque Nacional de São Joaquim.

Por que vale a pena?

  • Estética natural única: cânions, mirantes e cachoeiras formam um mosaico cenográfico.

  • Clima marcante: ideal para aventureiros e amantes de frio e neve.

  • Riqueza cultural: descendência portuguesa, italiana, espanhola e influências gaúchas e tropeiras.

  • Turismo de aventura e rural: trilhas, pesca de truta, hospedagem em sítios e contato direto com a produção local .

  • Fácil acesso e infraestrutura crescente: mirantes com quiosques, via pavimentada, hospedagens rústicas e agro-turismo integrados.


Roteiro de 3 dias (sugestão):

  • Dia 1: Chegada e visita ao Mirante da Serra do Rio do Rastro, finalizando com pôr do sol fotografado entre as curvas épicas.

  • Dia 2: Trilha ao Cânion das Laranjeiras e banho na Cascata da Barrinha.

  • Dia 3: Passeio ao Morro da Igreja ou Parque Eólico + vivência rural em sítio com degustação de maçã e pinhão.