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São Francisco do Sul: Onde a História Navega Entre Casarões, Mar e Tradições

Conhecida como São Chico, é a cidade mais antiga de Santa Catarina e terceira mais antiga do Brasil, com fundação oficial em 1665, mas ocupação desde o século XVI. O turismo histórico valoriza o rico acervo arquitetônico, cultural e natural da região.


Onde?
Está localizada no litoral Norte catarinense, numa ilha que margeia a imponente Baía da Babitonga – a maior bacia costeira do Brasil. O centro histórico fica bem na orla, permitindo passeios entre casarões coloniais e o mar.


Como?
Grande parte da cidade é acessível por carro através da BR‑280, ligando-se a Joinville, ou por embarcações turísticas pela baía. O modal mais usado é o carro – mas quem busca um charme extra pode chegar de barco e iniciar o tour já apreciando a vista da baía.


Quando?
O destino é atrativo o ano todo. Para quem busca imersão cultural, eventos como a Festa de Tradições da Ilha (Festilha) revelam hábitos, alimentos e folclore açoriano em ruas históricas. Nos verões, praias como Enseada e Praia Grande ganham vida com surf, pesca e solenidade natural.


Por que visitar?

  • Centro Histórico: São mais de 150 casarões coloniais, com destaque para a Igreja Matriz Nossa Senhora da Graça (construída a partir de 1699) e antigos mercados municipais.

  • Baía da Babitonga: Cenário espetacular para passeios, com possibilidade de avistar toninhas e tartarugas.

  • Forte Marechal Luz: Construído em 1909 para proteger a baía, abriga museu militar e canhões antigos com vista privilegiada.

  • Museu Nacional do Mar: Instalado em armazéns históricos, apresenta mais de 60 embarcações originais e 200 modelos, destacando o patrimônio náutico catarinense.

  • Santuário Nossa Senhora da Graça: Monumento barroco do século XVII, adaptado ao longo do tempo e com acervo artístico sacro relevante.


História 
Imagine caminhar por ruas de pedra que testemunharam desde os primórdios da colonização, quando franceses desembarcaram em 1504, até a construção de igrejas com mão de obra escrava. Cada fachada revela histórias de pescadores, piratas, corsários e navegadores — um museu vivo arquitetônico. A baía, por sua vez, já foi palco de conflitos e comércio, hoje se converte em espaço de contemplação e ecoturismo, com fauna marinha protegida.


Imersões culturais
Durante a Festilha, os visitantes entram em uma verdadeira celebração do legado açoriano: danças como fandango e boi-de-mamão, comidas tradicionais, artesanato local e música de raiz. Já no Forte, o silêncio se mistura aos ecos dos canhões, levando você de volta à era imperial.


Para quem vai e o que fazer:

  • História viva: roteiro a pé pelo centro, Santuário e Museu do Mar.

  • Aventura e natureza: subida ao Forte, passeio de barco pela baía, trilhas ecológicas e praias para banho e surf.

  • Cultura e gastronomia: Festilha + mercados e restaurantes pra ver de perto o melhor da culinária açoriana e do mar.


Conclusão:
São Francisco do Sul é mais que um destino — é um encontro com a memória do sul do Brasil, uma mistura rica de mar, patrimônio, devoção e festa popular. Uma cidade que nos faz sentir, ver e viver séculos de história, enquanto passeamos por sua arquitetura, praias e sabores. Coloque São Chico no seu radar: o passado aguarda para ser revelado em cada esquina.